Tese de Doutoramento
Em 2017, o contexto socioeconómico geral do Arco Atlântico (AA) é um pouco sombrio. A baixa competitividade regional e os indicadores do mercado de trabalho, o potencial de capital humano retido, os níveis de gastos em I&D que se encontram abaixo da média da UE, apontam para uma relativa desvantagem estrutural.
Estas deficiências são agravadas por baixas densidades demográficas e económicas (tornando difícil a obtenção de economias de escala e de aglomeração), problemas de acessibilidade para os espaços centrais da União Europeia e níveis reduzidos de eficiência no que respeita a Parcerias Público-Privadas.
Apesar destes constrangimentos, o AA beneficia de uma forte dimensão marítima, reforçada por uma rede de cidades portuárias tradicionais, onde as indústrias marítimas podem criar clusters prósperos e uma integração territorial que se estenda para lá da estrita faixa costeira, podendo, assim, alargar-se a espaços do interior. Além disso, coexistem várias áreas metropolitanas e pólos de educação superior.
A região do Arco Atlântico constitui um espaço de impacto de uma série de eventos atuais/futuros:
Esta Tese de Doutoramento irá analisar e propor um conjunto de estudos e de políticas para estimular as cidades portuárias marítimas do Arco Atlântico a tornarem-se "inteligentes", nomeadamente na dupla dimensão económica (portos mais competitivos, investimentos em infraestruturas e serviços marítimos, aumentar o turismo marítimo, ex.) e ambiental (aumento do nível do mar, nova diretiva da UE sobre Gás Natural Liquefeito - GNL). Todas estas análises terão em linha de conta as respetivas necessidades no que diz respeito ao planeamento do espaço marítimo à escala da região atlântica. Se for bem sucedida, a região do Arco Atlântico pode-se tornar a verdadeira "Porta de Entrada para a Europa Ocidental"
http://www.unl.pt/internacional/jeanmonnetchair/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=115&lang=pt
Em 2017, o contexto socioeconómico geral do Arco Atlântico (AA) é um pouco sombrio. A baixa competitividade regional e os indicadores do mercado de trabalho, o potencial de capital humano retido, os níveis de gastos em I&D que se encontram abaixo da média da UE, apontam para uma relativa desvantagem estrutural.
Estas deficiências são agravadas por baixas densidades demográficas e económicas (tornando difícil a obtenção de economias de escala e de aglomeração), problemas de acessibilidade para os espaços centrais da União Europeia e níveis reduzidos de eficiência no que respeita a Parcerias Público-Privadas.
Apesar destes constrangimentos, o AA beneficia de uma forte dimensão marítima, reforçada por uma rede de cidades portuárias tradicionais, onde as indústrias marítimas podem criar clusters prósperos e uma integração territorial que se estenda para lá da estrita faixa costeira, podendo, assim, alargar-se a espaços do interior. Além disso, coexistem várias áreas metropolitanas e pólos de educação superior.
A região do Arco Atlântico constitui um espaço de impacto de uma série de eventos atuais/futuros:
- o alargamento do Canal do Panamá que, ao duplicar a sua capacidade, desafia diretamente o potencial dos portos do Arco Atlântico para enfrentar a expansão do tráfego marítimo;
- as negociações da ONU sobre o alargamento da plataforma continental que, no caso de alguns Estados-Membros, significará áreas marítimas maiores do que a Índia, abrindo enormes possibilidades em setores como a biotecnologia azul ou energias renováveis, que exigem novos serviços de suporte a serem localizados nas áreas urbanas próximas;
- a "conexão ártica", que significa a contínua elevação do nível médio das águas do mar e a criação de novas rotas marítimas.
Esta Tese de Doutoramento irá analisar e propor um conjunto de estudos e de políticas para estimular as cidades portuárias marítimas do Arco Atlântico a tornarem-se "inteligentes", nomeadamente na dupla dimensão económica (portos mais competitivos, investimentos em infraestruturas e serviços marítimos, aumentar o turismo marítimo, ex.) e ambiental (aumento do nível do mar, nova diretiva da UE sobre Gás Natural Liquefeito - GNL). Todas estas análises terão em linha de conta as respetivas necessidades no que diz respeito ao planeamento do espaço marítimo à escala da região atlântica. Se for bem sucedida, a região do Arco Atlântico pode-se tornar a verdadeira "Porta de Entrada para a Europa Ocidental"
http://www.unl.pt/internacional/jeanmonnetchair/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=115&lang=pt
Comentários
Enviar um comentário